sábado, 4 de janeiro de 2014


Senta te aqui à minha beira ....
Sente que és capaz de me dizer o que te vai na alma e além dela - no coração.
Desprende - me o medo à muito guardado dessas tuas palavras 
e vai suavizando o desespero de (possivelmente) nunca te poder ter ... 
Começa a disparar palavras soltas , 
Traduzindo tudo o que trazes dentro
(seja ele reconfortante ou não)
E no final de tudo -abraça me...
(nem que seja pela última vez)
 ... e deixa- te estar aqui até ao anoitecer.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

" Simplesmente aconteceu. "


Por mais voltas que dê ao indistinto pensamento, não obterei resposta eficaz de preencher tamanha dúvida- da qual tu és parte inteira.
Mergulho em reflexões que me desnorteiam do mundo real, que me levam além do possível acabando por me obrigar a cerrar os olhos e assim vaguear por utopias néscias, tentando conceber a justificação por me ter apegado de forma tão inconscientemente a ti. Falha-me a vontade para a conceber, talvez não o queira de verdade. Quiçá aproveitar os momentos seja a opção preferível, sabendo inteiramente que o final será pintado dessa tal amargura de que tantos falam, a de perdemos em vão o que julgamos para sempre “nosso”, não me é objeção esse sofrimento final, exponho me voluntariamente para que, até lá, esteja lado a lado contigo.

Eu não sei o porque de estar assim contigo, duvido que outrora o tenha estado por outro alguém, é algo especial que não explico facilmente, é como se o mundo girasse em teu redor, como que eu dependesse de ti desde e para sempre …

E no dia que achar resposta para todas estas dúvidas, presumivelmente será depois de já não te ter como “príncipe da minha imaginação” … Mas sabes que mais? Não escolhi gostar de ti, simplesmente aconteceu.